BB quer economizar às custas dos funcionários 

A reestruturação do Banco do Brasil prevê economia de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões em 2022, conforme nota do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Acontece que a empresa obteve lucro líquido ajustado de R$ 10,189 bilhões apenas nos primeiros nove meses do ano passado.  Ou seja, quer economizar dinheiro às custas dos funcionários. 

A reestruturação prevê a desativação de 361 unidades, sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA), além do desligamento de 5 mil trabalhadores. O plano desconsidera totalmente os impactos na vida dos funcionários e da população, sobretudo, a mais carente, que vive em municípios distantes. 

Ao invés de desmontar a instituição, o governo e a direção do BB deveriam promover um banco público dinâmico e competitivo, que atue para o desenvolvimento econômico em áreas que os privados não querem agir.