Funcionários do Itaú lutam por valorização 

Na propaganda, o Itaú faz questão de valorizar o dinamismo e a modernidade do banco, mas para os bancários a realidade é de demissões e metas abusivas, adoecimento, sobrecarga de trabalho, desvios de função, fechamento de agências e assédio moral. Nesta segunda-feira (04/10), os sindicatos promovem Dia Nacional de Luta pela Valorização dos Trabalhadores do Itaú para denunciar a política perversa e desumana da empresa.

 

Uma das ações é o tuitaço, a partir das 10h, com a hashtag #QueVergonhaItaú. Para o movimento sindical, a sociedade precisa conhecer a realidade dos empregados do maior banco privado do país. O Itaú lucrou R$ 12,941 bilhões no primeiro semestre de 2021, enquanto os bancários sofrem com as consequências das reestruturações implementadas em agência e departamentos.

 

Os funcionários foram prejudicados pelo programa de remuneração Gera e o novo modelo de agência, chamado Itaú 2030, que resulta em fechamentos de unidades, demissões, adoecimento, sobrecarga, desvios de função e assédio moral. Nas publicidades, o slogan “Isso é muito Itaú”. Na prática, é o lucro acima de tudo.

 

Prova disso é a que o banco apresenta uma relação de 1.001 clientes para cada empregado. Ao invés de contratar, o Itaú demite e sobrecarrega. No Brasil, o Itaú já demitiu mais de 1 mil trabalhadores neste ano. Somente na Bahia foram 72 demissões.

 

Retorno

O retorno seguro dos empregados que estão em trabalho remoto às atividades presenciais está sendo negociado pelos sindicatos e a direção da empresa. As entidades estão aguardando a resposta do banco sobre o protocolo de prevenção e segurança enviado pelos representantes dos bancários.