Sem ultratividade, os direitos estão ameaçados

Muita gente ainda não sabe e o jornal O Bancário novamente chama atenção. A reforma trabalhista trouxe muitos prejuízos aos brasileiros, no entanto o fim da ultratividade é um dos piores. A cláusula garantia a manutenção dos direitos firmados na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) até que um novo acordo fosse fechado. 


Os bancários tinham todas as conquistas asseguradas, mesmo depois da data-base (1º de setembro). Pois bem. Agora, não têm mais. Quer dizer, vales refeição e alimentação, PLR, jornada de 6 horas, licença maternidade de 6 meses, auxílio-educação e tantos outros direitos, frutos da luta do movimento sindical e da categoria, correm risco. 


A ultratividade garantia tranquilidade aos trabalhadores, que podiam negociar sem pressão e sempre em busca de avanços na CCT. Mas, no Brasil de retrocessos, resultado da agenda ultraliberal imposta pelos governos Temer e Bolsonaro, nem o que se conquistou até aqui está garantido. Por isso, é fundamental que toda categoria esteja unida, ao lado do sindicato, para evitar perdas e assegurar avanços na relação com os bancos.