Ato pede justiça pela morte de Colombiano e Catarina

Para cobrar justiça pelo assassinato do sindicalista Paulo Colombiano e da esposa Catarina Galindo, familiares e amigos promoveram, na manhã desta quarta-feira (29/06), um ato em memória do casal, assassinado há 12 anos. O Sindicato dos Bancários da Bahia participou do protesto, realizado em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora.


O presidente licenciado da entidade, Augusto Vasconcelos, falou sobre a coragem de Paulo Colombiano em investigar as irregularidades cometidas no pagamento dos gastos com o plano de saúde do Sindicato dos Rodoviários, o que era tesoureiro. "O que mais nos indigna é que o assassinato brutal, que ganhou repercussão nacional, tem caído no esquecimento do Tribunal de Justiça".


A autoria dos crimes, já reconhecida, é atribuída ao empresário e oficial aposentado da Polícia Militar (PM) Claudomiro César Ferreira Santana, e ao irmão médico, Cássio Antônio, apontados como mandantes, e aos funcionários Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes, que seriam os executores. 


Os dois irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa do ramo de plano de saúde que tinha um contrato com o Sindicato dos Rodoviários. Para a polícia e o Ministério Público do Estado (MP-BA), as mortes foram planejadas por Claudomiro e Cássio depois de saberem que Colombiano havia descoberto uma fraude milionária no contrato de prestação de serviços ao sindicato.


O crime chegou a ser julgado em segunda instância. Mas em 2017 sofreu um revés. Os desembargadores da 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) devolveram a sentença proferida em primeiro grau, que levava a júri popular os acusados.