Dia de Combate à Aids alerta para discriminação 

Todas as pessoas têm o direito ao respeito e à inclusão. Por isso, nesta quinta-feira (01/12), Dia Mundial de Luta Contra a Aids, é usado para ampliar a conscientização e prevenção da doença. No ano passado, 38,4 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo.


O número é maior do que a população do Canadá. No Brasil, mais de 900 mil cidadãos viviam com a doença no ano passado. Desses, cerca de 77% faziam tratamento com antirretrovirais. 


Especialistas e ativistas destacam que, mesmo com o avanço dos medicamentos disponíveis, a discriminação contra as pessoas que vivem com HIV reduz o acesso à saúde, impede o diagnóstico precoce e causa mortes que poderiam ser evitadas com o tratamento. 


Dessa forma, o mundo ainda está distante de eliminar a Aids até 2030. Importante lembrar que o contágio ocorre, de forma mais comum, durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. Também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, amamentação e por compartilhamento de agulhas contaminadas.