Marcha do Silêncio relembra os horrores  da ditadura militar

Para relembrar os horrores do regime militar e conscientizar a sociedade para não permitir que tragédias semelhantes não voltem a acontecer, será realizada nesta sexta-feira (31/03) a Marcha do Silêncio, saindo às 17h da praça da Piedade.

Neste sábado, 1º de abril, completa 59 anos da implantação da ditadura civil militar (1964-1985), que por 21 anos espalhou o medo e o terror na sociedade brasileira, com sequestro de opositores, tortura, assassinatos, ocultação de cadáveres e, como é normal em regime autoritário, muita corrupção por debaixo do pano.


Os militares sempre insistiram em dizer que o golpe ocorreu em 31 de março, para fugir do Dia da Mentira, mas na verdade a ruptura institucional se deu em 1º de abril. Até na data a ditadura se revela uma farsa.


Para relembrar os horrores do regime militar e conscientizar a sociedade para não permitir que tragédias semelhantes não voltem a acontecer, será realizada nesta sexta-feira (31/03) a Marcha do Silêncio, saindo às 17h da praça da Piedade, promovida pelo GTNM-BA (Grupo Tortura Nunca Mais), Frente Brasil Popular, Geração 68 Sempre na Luta e APUB Sindicato.


A história republicana brasileira está marcada pelo golpismo. Além da ditadura iniciada em 1964, vale registrar o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016, com a farsa do impeachment sem comprovado crime de responsabilidade, e a tentativa golpista ano passado de Bolsonaro, sufocada por ampla frente pela legalidade. Ainda bem que a democracia sempre vence o autoritarismo.