Manifestação no Santander por respeito aos funcionários e clientes 

Por todo o país, os bancários do Santander realizaram manifestações, nesta terça-feira (06/06). Na pauta, a defesa do emprego. Os sindicatos também denunciaram a perda de postos de trabalho de vigilantes. 

Por todo o país, os bancários do Santander realizaram manifestações, nesta terça-feira (06/06). Na pauta, a defesa do emprego. Os sindicatos também denunciaram a perda de postos de trabalho de vigilantes. 


Os protestos do Sindicato da Bahia, na Pituba, também são pela garantia das portas com detector de metal, que dão maior segurança, e a defesa da permanência da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. 

 

O banco espanhol terceiriza e precariza a mão de obra para reduzir os custos com salários com o intuito de turbinar o lucro. Este foi um dos alertas dados pelos diretores do SBBA. 

 

A empresa divulgou que abriu 56 postos de trabalho entre 2021 e 2022, mas esconde que o dado positivo se deu devido a terceirização das empresas do conglomerado, como F1RST, SX Negócios e SX Tools. Não foi com contratação de bancários. No mesmo período foram fechadas 100 unidades de atendimento.

 

É impossível ter bom atendimento com apenas quatro funcionários e sem caixas. Além de aumentar a fila do desemprego e sobrecarregar quem fica. No primeiro trimestre de 2023, a lucratividade do Santander alcançou R$ 2,14 bilhões e em 2022 chegou a R$ 12,9 bilhões. 


“O Brasil é responsável por 30% da lucratividade mundial. Mas, os funcionários brasileiros passam por muitos problemas, inclusive de saúde, em decorrência do assédio moral, pressão por metas e perda de postos de trabalho”, reforçou o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade. 


Outras denúncias feitas no ato pelo SBBA foram relacionadas ao fechamento de agências e o caso de racismo sofrido pelo jogador Vini Júnior no campeonato espanhol, cujo o Santander era patrocinador.