SUS mais forte. Melhor para o povo
Após 20 anos, o Brasil retoma produção de insulina. A fabricação nacional dá mais estabilidade não só ao SUS, mas também aos pacientes.
Por Ana Beatriz Leal
Direito fundamental do ser humano, a saúde, que, nos governos Temer e Bolsonaro, foi negligenciada, sucateada e descapitalizada, ganha novos contornos com a democracia social. Após 20 anos, o Brasil retoma produção de insulina.
Foram entregues ao Ministério da Saúde 207.385 unidades do medicamento, 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH. Cerca de 10% da população têm diabetes e parte destas pessoas precisa da medicação. A fabricação nacional, portanto, dá mais estabilidade não só ao SUS, mas também aos pacientes.
O investimento somou R$ 142 milhões e a previsão é que 350 mil pessoas sejam beneficiadas. Em 2025 e 2026, estão previstas entregas de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas.
A iniciativa coloca em xeque o discurso negacionista da extrema direita, que se dissemina nas redes sociais dos seus apoiadores, de descredibilizar o SUS, referência de sistema universal de saúde no mundo.