Maioria vivia com até um mínimo em 2022
A realidade da distribuição de renda no Brasil reforça que ainda há muita discrepância. No total, 60,1% da população viviam com até um salário mínimo per capita por mês no ano passado, 31,8% tiveram renda entre um e três salários e 8,1% receberam mais de três mínimos mensais.
A realidade da distribuição de renda no Brasil reforça que ainda há muita discrepância. No total, 60,1% da população viviam com até um salário mínimo per capita por mês no ano passado, 31,8% tiveram renda entre um e três salários e 8,1% receberam mais de três mínimos mensais.
Mais de 80% da população dos estados do Maranhão, Alagoas, Paraíba e Amazonas vivem com renda de até um salário mínimo per capita por mês. Enquanto que em Santa Catarina e no Distrito Federal o número foi de apenas 39,9% e 40,7%, respectivamente. Também no Distrito Federal se encontra maior parcela da população que recebe os maiores rendimentos, pois 22,6% ganham mais de três mínimos per capita por mês, em contraste com a média nacional de 8,1%.
As constatações são da Síntese de Indicadores Sociais 2023 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com base dados do ano passado. Um em cada 10 brasileiros, 10,8% da população (23,2 milhões de pessoas), vive com até um quarto do salário mínimo per capita mensal (R$ 303,00), enquanto 29,6% - 63,8 milhões de pessoas - tinham renda de até meio salário mínimo per capita (R$ 606,00).
A desigualdade é ainda mais expressiva quando se refere às regiões Nordeste e Norte do país, já que a parcela que vive com até meio mínimo de renda mensal era de 48,5% e 44,9%, respectivamente, e na Região Sul era somente 15,5%.