O Sindicato contra o racismo no Bradesco

Mas, é preciso combater com força os crimes. Os movimentos sindical e social estão na dianteira. Ciente do seu papel na sociedade, o Sindicato dos Bancários da Bahia realizou protesto, nesta quarta-feira (06/03), no Bradesco Chame-Chame, onde uma funcionária foi vítima de racismo por parte de um cliente.

Por Redação

O avanço da extrema-direita em todo o mundo fez crescer o crime de ódio, os preconceitos e discriminações na sociedade. Como diz o ditado, as pessoas “saíram do armário”. O Brasil não escapa da triste realidade. Os casos de racismo explodiram. Em Salvador, cidade mais negra fora do continente africano, as ocorrências são diárias e aos milhares.


Mas, é preciso combater com força os crimes. Os movimentos sindical e social estão na dianteira. Ciente do seu papel na sociedade, o Sindicato dos Bancários da Bahia realizou protesto, nesta quarta-feira (06/03), no Bradesco Chame-Chame, onde uma funcionária foi vítima de racismo por parte de um cliente.


Além de passar pelo trauma, a bancária precisou lidar com a negligência do banco. A direção solicitou que o caso não fosse relacionado ao nome do Bradesco, no ato da denúncia à polícia. Uma medida reprovável, que reforça o racismo e deixa as pessoas “confortáveis” para praticar o crime.


O Sindicato vai entrar com contato com a empresa para confirmar a postura omissa e irresponsável e exigir que o Bradesco se posicione a favor da funcionária. Como deve ser.  

 

Na oportunidade, Jerônimo Júnior, diretor do Sindicato, representou a CTB no protesto como secretário de Combate ao Racismo da CTB Bahia.