Bradesco precisa parar com as demissões

O Bradesco é o segundo maior banco privado em operação no Brasil. No ano passado obteve lucro líquido de R$ 16,3 bilhões. Mas, mesmo com a bonança, falta responsabilidade social. A empresa é uma do setor bancário que “mais passa a navalha”. Em outras palavras, demite (2.159 somente em 2023).

Por Redação

O Bradesco é o segundo maior banco privado em operação no Brasil. No ano passado obteve lucro líquido de R$ 16,3 bilhões. Mas, mesmo com a bonança, falta responsabilidade social. A empresa é uma do setor bancário que “mais passa a navalha”. Em outras palavras, demite (2.159 somente em 2023).


Os clientes também não escapam. A moda agora é impedir a entrada das pessoas nas agências. Assim, o banco fica livre para encerrar as atividades. No ano passado, 342 unidades e postos de atendimento foram fechados no país.


O Sindicato dos Bancários da Bahia tem denunciado a postura desumana, com a realização de manifestações e campanhas. A mais nova Sinal Vermelho contra as Demissões está em diversos bairros de Salvador. A intenção vai para além da denúncia. A entidade quer o fim dos desligamentos sem justa causa, medida que ajuda milhares de pais de família e também a economia.


Movido por ambição
O que move o Bradesco é a ambição. A empresa está entre os três mais reclamados do Banco Central, com índice de 18,96 entre outubro e dezembro de 2023. 


Os dados mostram que a única prioridade do banco é encher cada vez mais o cofre. Para isso, impõe metas inalcançáveis, sobrecarrega os trabalhadores, precariza o atendimento e impõe tarifas exorbitantes aos clientes.