Mortalidade infantil: progresso é insuficiente

A mortalidade infantil cai pela metade no mundo, saindo de 12,8 milhões em 1990 para 4,9 milhões em 2022. A notícia é boa e mostra importância do avanço da ciência, com o desenvolvimento de vacinas contra doenças hoje erradicadas, mas o número de crianças que morrem de forma prematura ainda é muito alto, por culpa da usura do capitalismo e insensibilidade das grandes potências.  

Por William Oliveira

A mortalidade infantil cai pela metade no mundo, saindo de 12,8 milhões em 1990 para 4,9 milhões em 2022. A notícia é boa e mostra importância do avanço da ciência, com o desenvolvimento de vacinas contra doenças hoje erradicadas, mas o número de crianças que morrem de forma prematura ainda é muito alto, por culpa da usura do capitalismo e insensibilidade das grandes potências.  


Os dados da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram também queda acentuada da mortalidade infantil no Brasil, em 32 anos (1990-2022). Eram 63 mortes de crianças até cinco anos a cada 1.000 nascimentos e caiu para 14. Avanço considerável, fruto das políticas sociais nos governos FHC, Lula e Dilma.


As principais causas de mortes evitáveis em crianças incluem partos prematuros e complicações durante o parto, que podem ocorrer devido à falta de cuidados pré-natais adequados e acesso a instalações médicas seguras. Outros motivos significativos são doenças como pneumonia, diarreia e malária, que podem ser prevenidas ou tratadas com intervenções médicas adequadas.