Caos no Bradesco do Centro
A tendência é geral. Nos últimos anos, o Brasil tem registrado redução no número de agências bancárias. Entre 2017 e 2022, o país perdeu 3.925 unidades, passou de 21.833 para 17.920, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Por William Oliveira
Em meio à campanha salarial dos bancários, a situação caótica na agência do Bradesco, localizada na avenida Sete de Setembro, em Salvador, reflete a precariedade crescente no atendimento ao público, um problema que se agrava com o fechamento de unidades.
A agência tem operado com apenas dois caixas de autoatendimento, que funcionam de forma lenta, gerando longas filas e insatisfação entre os clientes.
A situação não é isolada. O Bradesco foi um dos bancos que mais reduziu postos de atendimento. Fechou 1.527 agências desde março de 2020, o que sobrecarrega as remanescentes.
A tendência é geral. Nos últimos anos, o Brasil tem registrado redução no número de agências bancárias. Entre 2017 e 2022, o país perdeu 3.925 unidades, passou de 21.833 para 17.920, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Para piorar, além de fechar agências, o Bradesco, que lucrou R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre deste ano, também demite. O banco fechou 2.159 postos de trabalho em 12 meses.
