Santander: mais lucro, menos gente
Por trás dos números, a empresa segue com a política de terceirização fraudulenta. O banco substitui bancários, que contam com direitos históricos garantidos em CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), por pessoas jurídicas, sem PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales alimentação e refeição, auxílio-creche e outros benefícios da categoria.
Por Rose Lima
Enquanto lucra bilhões, o Santander avança em um modelo de gestão perverso que sacrifica empregos e apaga direitos. Dados divulgados pelo próprio banco mostram que, no primeiro semestre, foram eliminados 1.173 postos de trabalho e fechadas 561 unidades em todo o país. Em contrapartida, o lucro líquido foi a R$ R$ 7,52 bilhões.
Por trás dos números, a empresa segue com a política de terceirização fraudulenta. O banco substitui bancários, que contam com direitos históricos garantidos em CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), por pessoas jurídicas, sem PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales alimentação e refeição, auxílio-creche e outros benefícios da categoria.
Além disso, os trabalhadores ficam fora da CCT, um grave ataque à organização e à proteção da categoria. Diante do cenário, o movimento sindical intensifica a mobilização e a denúncia contra o modelo cruel da empresa.