CEE quer fim do teto do Saúde Caixa e reajuste zero
Apesar de a Caixa prometer uma solução sustentável para o plano de saúde dos empregados, a CEE manifesta preocupação com o balanço financeiro da assistência.
Por Ana Beatriz Leal
Apesar de a Caixa prometer uma solução sustentável para o plano de saúde dos empregados, a CEE manifesta preocupação com o balanço financeiro da assistência. A arrecadação no primeiro semestre deste ano somou R$ 1,7 bilhão, enquanto as despesas chegaram a R$ 2,1 bilhões, o que gerou um déficit que deve se agravar até dezembro.
Em negociação nesta quinta-feira (14/08), no Rio de Janeiro, a Comissão Executiva dos Empregados destacou ser preciso prezar pela sustentabilidade do Saúde Caixa. O banco informou que a posse dos aprovados no último concurso da instituição, sobretudo na área de TI, deve renovar o quadro de usuários, com a entrada de trabalhadores mais jovens. O Saúde Caixa tem hoje aproximadamente 125 mil titulares. Em janeiro, a evasão foi grande, com 1.156 pedidos de desligamento.
Segundo a empresa, 90% dos custos da assistência se concentram nos últimos seis meses de vida dos participantes. A CEE também cobrou reajuste zero e o fim do teto de 6,5% de custeio do plano, que transfere mais encargos para os empregados. O banco, que lucrou R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, tem condições de aumentar a contribuição. Embora as negociações aconteçam há dois anos, a Caixa não apresentou resoluções concretas.