A importância da valorização do mínimo

O aumento de 7,44% no valor do salário mínimo de 2026, que vai passar a ser de R$ 1.631,00, é a prova de que a política de valorização, iniciada em 2004, primeiro mandato do presidente Lula, é acertada e importante para ampliar o poder de compra dos trabalhadores, além de ser um instrumento de justiça social. 

Por Ana Beatriz Leal

O aumento de 7,44% no valor do salário mínimo de 2026, que vai passar a ser de R$ 1.631,00, é a prova de que a política de valorização, iniciada em 2004, primeiro mandato do presidente Lula, é acertada e importante para ampliar o poder de compra dos trabalhadores, além de ser um instrumento de justiça social. 
 

O reajuste é de 2,5% acima da inflação oficial do país e está previsto no Projeto da Lei Orçamentária de 2026, enviado na sexta-feira (29/08) ao Congresso Nacional. O valor final do salário mínimo em 2026 pode subir ainda mais, se o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) até novembro crescer mais do que o previsto. 
 

Apesar de iniciar em 2004, a valorização se tornou permanente em 2007, após ampla mobilização das centrais sindicais. Mas, a história mudou depois do golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016. Michel Temer (MDB) interrompeu a política e Bolsonaro a enterrou de vez. Entre 2017 e 2022, o salário mínimo parou de ter aumento real cinco vezes. Prejuízo aos trabalhadores e ao país. 
 

Com o retorno, em 2022, de um governo popular e democrático, com olhar voltado ao bem-estar da sociedade, o reajuste acima da inflação voltou a ser realidade.
 

Desde agosto de 2023 se tornou política de Estado. Isto quer dizer que nenhum presidente, depois de Lula, pode suspender a decisão, exceto se o Congresso Nacional votar uma nova lei revendo a atual.