O SUS é referência. Doa a quem doer

Não importa o que diz a milícia virtual coordenada pela extrema direita, que tenta a todo tempo descredibilizar o Estado, pois os dados e as ações comprovam. A notícia de que cinco hospitais públicos brasileiros estão entre os melhores do mundo reforça que o SUS (Sistema Único de Saúde), que há 35 anos se consolida como uma das maiores conquistas da democracia, não pode, jamais, ser privatizado. Pelo contrário, deve ser fortalecido. 
 

O levantamento da revista Newsweek, que seleciona os principais centros médicos especializados em todo o mundo, revela ainda que o país aparece em oito das 12 áreas avaliadas. 
 

A lista tem como destaque o InCor (Instituto do Coração), vinculado ao Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo). A unidade ficou no 12º lugar global em cardiologia e o 28º em cirurgia cardíaca, sendo o brasileiro mais bem posicionado nestas especialidades. 
 

Na capital paulista, outros três hospitais aparecem na lista: o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, o Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) e o Unifesp (Hospital de Ensino da Universidade Federal de São Paulo). Há ainda o Unicamp (Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas).
A boa colocação no ranking reafirma também a importância dos hospitais universitários, ligados, portanto, às universidades federais que, em período recente, foi atacada pelos dois últimos presidentes ultraliberais brasileiros, Temer e Bolsonaro. 
 

Além de serem centros de formação de profissionais na área da saúde e prestarem apoio ao ensino, pesquisa e extensão das instituições federais do ensino superior, os hospitais universitários são referência nos procedimentos de média e alta complexidade do SUS. É quem está de portas abertas à população.