Políticas públicas mais fortes, Brasil melhor

De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), a renda per capita brasileira deve chegar a 2,8% ao ano, maior do que a média da América Latina (1,1%) e a mundial (2,1%).

Por Ana Beatriz Leal

O fortalecimento de políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais e ampliar o consumo interno tem ajudado a elevar o desempenho da economia brasileira. Apesar das críticas dos setores neoliberais, que priorizam os ajustes fiscais, o Estado tem jogado papel fundamental em prol da sociedade, sobretudo a base da pirâmide.  
 

De acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), a renda per capita brasileira deve chegar a 2,8% ao ano, maior do que a média da América Latina (1,1%) e a mundial (2,1%).
 

Desde 1980, conhecida como década perdida, a renda per capita brasileira cresceu, em média, 1% ao ano, acima da América Latina (0,8%), mas abaixo do ritmo global (2,2%).
 

O atual ciclo é parecido com os níveis registrados entre 2007 e 2013, final do primeiro governo Lula e início do primeiro mandato de Dilma Roussef. À época, a renda per capita brasileira cresceu à média anual de 2,9%, enquanto o restante da América Latina teve um crescimento anual de 1,8%, e o mundo, de 1,9%.
 

O PIB (Produto Interno Bruto) fechou 2024 em 3,4%, registrou o maior crescimento desde 2021. No mesmo ano, a desigualdade de renda caiu a um piso histórico, em meio ao mercado de trabalho aquecido e à manutenção de programas sociais pelo governo. O rendimento mensal real domiciliar per capita teve alta recorde e chegou a R$ 2.020,00, avanço de 4,7% em relação a 2023.