Na Caixa, desmonte resulta em corte de bancários

Em 2022, Caixa fechou com 86.959 bancários. Diminuição de 262 pessoas em comparação com o terceiro trimestre, enquanto o banco ganhou 4,9 milhões de novos clientes no ano

Não é de hoje que O Bancário retrata as consequências dos retrocessos e consequências negativas da política do governo Temer e Bolsonaro para os bancos públicos. Na Caixa, o balanço do ano passado mostrou prejuízos na rede física, quantidade de empregados e estagiários da empresa. 


Em 2022, Caixa fechou com 86.959 bancários. Diminuição de 262 pessoas em comparação com o terceiro trimestre, enquanto o banco ganhou 4,9 milhões de novos clientes no ano. Os números reforçam reivindicação antiga dos sindicatos para a convocação dos aprovados no último concurso público, além da criação de novos processos seletivos para aumentar o quadro de pessoal, a fim de garantir melhores condições de trabalho e atendimento digno.


A queda foi ainda maior na quantidade de estagiários e aprendizes. Foram 1.821 a menos nas unidades do banco. Como resultado do desmonte, a rede de agências também encolheu em 31 unidades em comparação com o quarto trimestre de 2021.


Os empregados estão sobrecarregados, sobretudo para os que atuam na linha de frente do atendimento na Caixa. As longas filas na porta das agências diariamente deixam claro que o ritmo de contratações não acompanha o aumento do número de clientes. Para fortalecer a banco e o papel social tão importante para o povo brasileiro, é necessário acabar com a sobrecarga de trabalho e combater o adoecimento entre os bancários.