Santander: no topo da malvadeza e do lucro
O lucro anunciado pelo Santander Brasil, nesta quarta-feira (30/04), de R$ 3,86 bilhões para o primeiro trimestre, alta de 27,8%, se contrapõe, e muito, às atitudes do banco. A margem financeira bruta chegou a R$ 15,9 bilhões, aumento de 7,7%. Mas, o pacote de malvadezas é pesado: fechamento de agências, demissões, terceirizações e assédio.
Por Ana Beatriz Leal
O lucro anunciado pelo Santander Brasil, nesta quarta-feira (30/04), de R$ 3,86 bilhões para o primeiro trimestre, alta de 27,8%, se contrapõe, e muito, às atitudes do banco. A margem financeira bruta chegou a R$ 15,9 bilhões, aumento de 7,7%. Mas, o pacote de malvadezas é pesado: fechamento de agências, demissões, terceirizações e assédio.
No Santander, só o lucro importa. Funcionários e clientes têm sido cada vez mais escanteados. Desde 2021, o banco no Brasil tem transferido bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, Prospera e SX Negócios. Detalhe: CNPJs diferentes. Uma fragmentação da categoria e exclusão destes trabalhadores dos acordos coletivos.
Os trabalhadores ficam de fora do guarda-chuva da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que garante direitos como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales alimentação e refeição de R$ 1.900,00 somados, auxílio-creche/babá de R$ 659,67 e dezenas de outros.
Em meio às demissões e pejotização, o número de agências também despencou. Caiu em 299, ficando em 1.126, e o número de funcionários encerrou março com 55.303. O Sindicato dos Bancários da Bahia tem protestado com veemência e lutado pela garantia dos direitos, empregos e pontos de atendimento.