É possível driblar o estresse e a ansiedade

Ansiedade é mais comum do que se imagina. Só no Brasil, mais de 56 milhões de pessoas convivem com o transtorno, de acordo com a pesquisa Covitel (2024). Os números alarmantes não são novidade: em 2019, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apontava o país como o mais ansioso do mundo, um título nada desejado.

Por Rose Lima

Ansiedade é mais comum do que se imagina. Só no Brasil, mais de 56 milhões de pessoas convivem com o transtorno, de acordo com a pesquisa Covitel (2024). Os números alarmantes não são novidade: em 2019, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apontava o país como o mais ansioso do mundo, um título nada desejado.

 


O ritmo frenético da vida moderna, a insegurança no trabalho, a pressão por produtividade e a avalanche de informações criam o cenário perfeito para o desequilíbrio emocional. Mas a boa notícia é que, sim, é possível driblar as armadilhas da ansiedade, mesmo diante das perversidades impostas pelo ultraliberalismo e pela cultura do desempenho constante.

 


Uma pesquisa conduzida pelo Departamento de Saúde Pública e Cuidados Primários da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostrou que há práticas simples e acessíveis que ajudam no controle da ansiedade. E o melhor: todas estão ao alcance de qualquer pessoa.

 

 

? O que pode ajudar:
- Observar os próprios pensamentos, acolhê-los e entender que eles não definem quem somos
- Praticar atividades físicas, uma caminhada já muda o humor
- Meditar, nem que por cinco minutos, o silêncio também cura
- Estudar, ler, aprender algo novo — manter a mente ativa é terapêutico
- Buscar o lado bom da vida, mesmo nas pequenas coisas do cotidiano
- E, claro: fazer terapia. Falar sobre o que sente é necessário