A cada cinco brasileiros, um mora de aluguel
O crescimento no número de imóveis alugados faz refletir sobre a importância de uma política pública capaz de reduzir o déficit habitacional do país. Não em vão o programa Minha Casa, Minha Vida foi expandido pelo governo com o anúncio de 1.201 novas moradias, beneficiando 4.800 pessoas, sobretudo aquelas em situação de vulnerabilidade social e famílias de baixa renda.
Por Ana Beatriz Leal
Um dado para fazer o governo incrementar ainda mais o Minha Casa, Minha Vida. Nas últimas décadas, aumentou a quantidade de pessoas que vivem em imóveis alugados no Brasil. Um em cada cinco brasileiros não mora em casa própria. Em 2000, a porcentagem era 12,3%. Já em 2022, subiu para 20,9%. Os dados são da pesquisa preliminar do Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em 27,8% dos casos, os domicílios alugados são ocupados por indivíduos que vivem sozinhos ou famílias monoparentais (35,8%), aquelas em que somente um dos pais é responsável pelos filhos, normalmente a mãe.
O crescimento no número de imóveis alugados faz refletir sobre a importância de uma política pública capaz de reduzir o déficit habitacional do país. Não em vão o programa Minha Casa, Minha Vida foi expandido pelo governo com o anúncio de 1.201 novas moradias, beneficiando 4.800 pessoas, sobretudo aquelas em situação de vulnerabilidade social e famílias de baixa renda.
Desde a criação do Minha Casa, Minha Vida, em 2009, no primeiro governo Lula, o sonho da casa própria se tornou realidade para mais de 7,7 milhões de famílias brasileiras. Desmontado na gestão Bolsonaro, o programa foi relançado em 2023.