BC segue na contramão do Brasil

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, nesta quarta-feira (05/11), manteve o país na segunda posição entre as maiores taxas de juros reais do mundo, atrás apenas da Turquia, segundo levantamento do Portal MoneYou. 

Por Itana Oliveira

Mesmo diante de uma conjuntura econômica positiva, marcada por índices recordes de emprego, melhora da renda e expansão de políticas públicas de apoio à população, o Brasil ainda enfrenta um obstáculo que tem limitado o potencial de crescimento: a manutenção da Selic em 15% ao ano, desde junho. 

 

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, nesta quarta-feira (05/11), manteve o país na segunda posição entre as maiores taxas de juros reais do mundo, atrás apenas da Turquia, segundo levantamento do Portal MoneYou. 

 

A taxa de juros influencia diretamente o crédito, o que torna empréstimos, financiamentos e parcelamentos mais caros, desestimulando o consumo e indo de encontro ao esforço do governo para incentivar o equilíbrio da renda. 

 

O Brasil possui juros reais mais altos do que economias que enfrentam desafios econômicos mais severos. Além disto, especialistas apontam que o atual contexto brasileiro não justifica tamanha rigidez do Banco Central. Ainda assim, os 15% seguem mantidos. Não faz sentido.