Coletivo de Saúde cobra medidas contra dengue e Covid

Além da dengue, o movimento sindical também denunciou os casos de bancários trabalhando com Covid-19. É preciso controlar os ambientes de trabalho para evitar a proliferação das doenças.

Por Ana Beatriz Leal

Diante da epidemia de dengue no Brasil – já são mais de 1,6 milhão de casos e 467 mortes – os bancos precisam divulgar protocolos de prevenção e ação quando houver sintomas da doença. A preocupação com o crescimento dos casos foi objeto de debate da reunião da mesa bipartite de saúde entre o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pelo Coletivo Nacional de Saúde, e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). 
 

Além da dengue, o movimento sindical também denunciou os casos de bancários trabalhando com Covid-19. É preciso controlar os ambientes de trabalho para evitar a proliferação das doenças.
 

Após as cobranças da reunião desta quinta-feira (14/03), que contou com a participação do diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Célio Pereira, os bancos disseram que vão estudar métodos de prevenção comum, até existam vacinas disponíveis para a venda.
 

O Coletivo de Saúde propôs ainda a alteração do nome da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho. A ideia é que passe a se chamar “Mecanismos de enfrentamento ao assédio e discriminação nas relações de trabalho”. Outra demanda é mudar a lógica de obrigatoriedade, para que ela não seja facultativa a cada banco. 
 

A representação da categoria também solicita a criação de um protocolo para os canais de atendimento e acolhimento e mais transparência no processo, com regras para recebimento e apuração das denúncias, inclusive as anônimas, e prazo para a resolução do caso. 
 

Respostas
Os bancos devem dar respostas à representação dos bancários na próxima reunião, agendada para 11 de abril. A Fenaban também garantiu apresentar um fluxo de acolhimento para os trabalhadores que adoecem, antiga reivindicação do movimento sindical.