Etarismo e falta de inclusão no mercado de trabalho
O etarismo, a discriminação baseada na idade, está cada vez mais presente no contexto das relações de trabalho no Brasil, sobretudo quando o olhar se volta para a informação de que 72% dos gestores de grandes empresas priorizam a contratação de profissionais com menos de 40 anos.
Por Ana Beatriz Leal
O etarismo, a discriminação baseada na idade, está cada vez mais presente no contexto das relações de trabalho no Brasil, sobretudo quando o olhar se volta para a informação de que 72% dos gestores de grandes empresas priorizam a contratação de profissionais com menos de 40 anos.
O dado levanta questionamentos sobre a dinâmica do mercado, a equidade e a inclusão social à medida que o país enfrenta o desafio do envelhecimento da população e evidencia a necessidade de se repensar políticas inclusivas, principalmente no que diz respeito à integração de profissionais mais velhos.
A pesquisa reforça a ausência de iniciativas voltadas à diversidade geracional. Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados indicaram que as empresas onde trabalham não possuem programas específicos para lidar com a questão. Associar inovação, energia e capacidade de adaptação apenas à juventude nada mais é do que uma atitude preconceituosa, que precisa ser urgentemente revista.