Big techs aprofundam desigualdades
As big techs, grandes empresas de tecnologia e inovação que apresentam dominância no mercado, intensificam a financeirização, aprofundam as desigualdades sociais e os ataques à soberania das nações, inclusive do Brasil.
Por Ana Beatriz Leal
As big techs, grandes empresas de tecnologia e inovação que apresentam dominância no mercado, intensificam a financeirização, aprofundam as desigualdades sociais e os ataques à soberania das nações, inclusive do Brasil.
Em reposta ao tarifaço de Donald Trump, o presidente Lula chegou a afirmar que irá taxar grandes empresas de tecnologia, que estão no centro do capitalismo neoliberal.
As big techs concentram um poder econômico absurdo. As cinco maiores empresas somam US$ 13 trilhões em valor de mercado, seis vezes o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. São organizações que usam a tecnologia para acumular riqueza nas mãos de poucos.
De acordo com a Oxfam, os cinco homens mais ricos do mundo mais do que dobraram suas fortunas desde 2020, de US$ 405 bilhões para US$ 869 bilhões, enquanto quase cinco bilhões de pessoas ficaram mais pobres. Desigualdade aprofundada pela exploração de dados e pela dependência tecnológica.
Um poder financeiro e tecnológico que exerce poderes político e econômico. Ao Brasil, cabe focar no desenvolvimento que combata a influência das big techs, investimento em tecnologia nacional e reindustrialização.