Caixa no foco, direitos dos empregados
Depois de muito vai e vem, os trabalhadores foram realocados para um hotel distante, com estrutura improvisada, sem copa, falta de ergonomia e até uso de sofás e poltronas como estações de trabalho.
Por Redação
As condições precárias enfrentadas pelos empregados da área-meio da Caixa, em Salvador, inclusive com impacto à saúde mental, foram denunciadas pelo diretor do Sindicato da Bahia, Érico de Jesus, em negociação com a direção do banco, nesta quinta-feira (31/07).
O clima de insegurança se instaurou desde que os empregados foram surpreendidos pelo embargo do TCU que inviabilizou a mudança do prédio André Guimarães Helitower, em Lauro de Freitas, para a nova sede, no Itaigara, em Salvador.
Depois de muito vai e vem, os trabalhadores foram realocados para um hotel distante, com estrutura improvisada, sem copa, falta de ergonomia e até uso de sofás e poltronas como estações de trabalho. Para piorar, o banco suspendeu o uso do Uber corporativo. A Caixa ficou de estudar uma medida para solucionar o problema.
A reunião foi além. Tratou sobre o Clima Organizacional e o SuperCaixa, hoje um grande transtorno. Os representantes dos empregados criticaram as regras do programa propostas pela empresa e reforçaram a defesa da valorização dos trabalhadores. A cobrança é por transparência, clareza e justiça.
Também mostraram insatisfação com a suspensão do home office e a falta de informações sobre o uso da VPN, exigindo um posicionamento oficial da Caixa. Depois da reunião, à noite, o banco publicou um comunicado com informações sobre o retorno ou não da ferramenta. O Sindicato da Bahia está atento. A próxima negociação acontece em 3 de setembro, por videoconferência.