Mobilização é o caminho
Em Salvador, o Sindicato dos Bancários tem realizado ações diárias de conscientização. Nesta quinta-feira (25/09), os atos ocorreram nas agências de Itapuã e Stella Maris, mobilizando os empregados e fortalecendo a luta.
Por Rose Lima
A saúde é um direito básico de todo cidadão, mas, infelizmente, não é uma realidade para muitos brasileiros. Nem mesmo para aqueles que possuem vínculo empregatício formal. Um exemplo é o que enfrentam hoje os empregados da Caixa. O plano de saúde, fruto de luta histórica, está sob ameaça.
A situação é reflexo do desmonte iniciado ainda no governo Temer e aprofundado durante a gestão Bolsonaro. Agora, com a proximidade da renovação do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico, os trabalhadores intensificam a mobilização para garantir a manutenção e o aprimoramento do Saúde Caixa.
Em todo o país, o movimento sindical se articula na campanha Em Defesa do Saúde Caixa, que reivindica, entre outros pontos, reajuste zero das mensalidades, ampliação e qualificação da rede credenciada e maior participação da patrocinadora no custeio do plano.
Em Salvador, o Sindicato dos Bancários tem realizado ações diárias de conscientização. Nesta quinta-feira (25/09), os atos ocorreram nas agências de Itapuã e Stella Maris, mobilizando os empregados e fortalecendo a luta.
Criado em 2004, o Saúde Caixa é um dos maiores avanços na história dos empregados do banco. Atende atualmente, cerca de 274 mil pessoas, entre pessoal da ativa, aposentados e dependentes. Segundo dados levantados pelo movimento sindical, 92% dos empregados e aposentados utilizam o Saúde Caixa, o que comprova sua relevância.
Contudo, a qualidade da rede de atendimento e dos canais digitais gera insatisfação. Apenas 37% dos profissionais aprovam a rede atual. Nos canais digitais, a situação é mais preocupante: o WhatsApp Saúde Caixa tem apenas 30% de aprovação, o Fale Conosco, 28%, e o Chat Online é desconhecido por 41% dos usuários, com apenas 17% de avaliação positiva.