Dia Nacional de Luta contra a gestão do Bradesco
A indignação toma conta das ruas nesta quarta-feira (19/11), em frente ao Bradesco Capemi, marcando um decisivo Dia de Luta contra a exploração bancária. A manifestação denuncia o escândalo de uma gestão que, mesmo após anunciar um lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, eliminou mais de 2.400 postos de trabalho apenas entre janeiro e julho.
Por Camilly Oliveira
A indignação toma conta das ruas nesta quarta-feira (19/11), em frente ao Bradesco Capemi, marcando um decisivo Dia de Luta contra a exploração bancária. A manifestação denuncia o escândalo de uma gestão que, mesmo após anunciar um lucro líquido de R$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2025, eliminou mais de 2.400 postos de trabalho apenas entre janeiro e julho.
A política de terra arrasada vai além das demissões, mas desmantela a estrutura física da instituição, com o fechamento de 342 agências e 1.067 postos de atendimento em 12 meses. A estratégia sobrecarrega brutalmente os trabalhadores que ficam, causa adoecimento psíquico generalizado e destroi o serviço prestado à população. A retórica de "eficiência operacional" esconde, na verdade, a precarização das condições de trabalho.
O crescimento de 18,8% nos resultados financeiros torna injustificável a continuidade deste massacre administrativo. A resistência coletiva agora é a única barreira capaz de frear um pouco a ganância da diretoria do banco. O Sindicato e trabalhadores exigem o fim imediato dos cortes.
