Debate sobre plano de saúde e segurança no Santander

O encontro aconteceu na Superintendência Regional do Santander e foi marcado por cobranças firmes e preocupações legítimas. Um dos pontos abordados com veemência foi a segurança na unidade, que teve a porta giratória e a vigilância retiradas.  

Por William Oliveira

Nesta terça-feira (19/09), representantes do movimento sindical estiveram reunidos com a superintendente de Rede do Santander, Priscila Gracie, e a gerente regional, Ana Marquito, para discutir questões cruciais relacionadas à segurança na agência Comércio, transformada em “loja”, e ao plano de saúde dos funcionários.


O encontro aconteceu na Superintendência Regional do Santander e foi marcado por cobranças firmes e preocupações legítimas. Um dos pontos abordados com veemência foi a segurança na unidade, que teve a porta giratória e a vigilância retiradas.  


A loja encerra o expediente às 17h, uma hora depois do horário de fechamento das demais agências, causando insegurança entre os bancários, dado que a área fica isolada e com pouco movimento neste período.


Além disto, as demissões, que têm aumentado nos últimos meses, foram pauta. O Sindicato pressionou o banco por uma explicação. Mas a justificativa foi de que se tratava de performance. No entanto, diversos indícios sugerem que a explicação é infundada e que os desligamentos são motivados por redução de custos, uma vez que o banco contrata bancários com salários inferiores aos que foram demitidos.


Outra demanda diz respeito ao plano de saúde, que migrou do Sulamérica para Unimed. A mudança causa uma série de prejuízos, com a limitação da rede de credenciamento, bem como diversas restrições relacionadas a clínicas, laboratórios e hospitais.


A reunião contou com a presença do vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, José Antônio, e do diretor do jurídico Claudevir Moraes. As entidades estão vigilantes e atentas às demandas dos trabalhadores e vão continuar lutando pelos direitos da categoria.