Pedido de perdão do BB é insuficiente

Para a sociedade, entidades e movimentos sociais se manifestarem sobre inquérito que apura a responsabilidade do BB na escravidão no país, consulta pública foi aberta pelo MPF. A população pode apresentar formas de reparação a serem adotadas pela instituição financeira pelos próximos 60 dias pelo e-mail [email protected] ou diretamente pelo protocolo do Ministério.

Apesar de o MPF (Ministério Público Federal) considerar o pedido de perdão sobre o envolvimento do Banco do Brasil na escravidão durante o século 19 histórico, por ter quebrado o silêncio da própria história, para os procuradores da República que atuam no inquérito o pedido e as medidas anunciadas pelo BB são insuficientes.


Para a sociedade, entidades e movimentos sociais se manifestarem sobre inquérito que apura a responsabilidade do BB na escravidão no país, consulta pública foi aberta pelo MPF. A população pode apresentar formas de reparação a serem adotadas pela instituição financeira pelos próximos 60 dias pelo e-mail [email protected] ou diretamente pelo protocolo do Ministério.


Em setembro, o MPF abriu inquérito para investigar o papel do banco no tráfico de pessoas escravizadas a pedido de um grupo de professores universitários. O BB divulgou comunicado em novembro pedindo desculpas ao povo negro pelo passado e sugeriu ações afirmativas adotadas para valorizar servidores negros e financiar instituições do movimento de mulheres negras.


De acordo com o MPF, o banco deve criar plataforma de pesquisas sobre o tema, financie iniciativas de histórias públicas e material didático de ampla divulgação e fazer um tratamento adequado de sua história oficial. O Ministério Público Federal também deu prazo de 20 dias para que o BB apresente respostas para questões não respondidas no inquérito. Ainda foi marcada reunião com a direção executiva do BB, em Brasília, para a próxima segunda-feira (11/12).
 

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