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QUE PENA
A defesa da democracia, com 75%, e a rejeição aos atos antidemocráticos, com 68%, como mostra pesquisa Datafolha, servem para calar os defensores do autoritarismo, tanto no plano militar como civil. É uma pena que, embora o momento seja favorável, a resistência democrática continue patinando, sem encontrar o caminho para maximizar a insatisfação popular.

PARA LEMBRAR
Mesmo com a grande maioria da população a favor da democracia, é importante considerar que Bolsonaro é presidente, bem ou mal tem apoio do mercado, da caserna e de influentes setores da burocracia estatal, aprovação popular em torno de 30% e luta para obter poderes absolutos. Sem pudor. Portanto, não pode ser subestimado. Todo cuidado é pouco.

É AGORA
A oposição precisa urgentemente descobrir um meio capaz de concentrar forças para derrotar o neofascismo gerenciado por Bolsonaro. Não dá para querer que o STF resolva tudo. Inclusive, a ação política é fundamental para reforçar a resistência no plano institucional. A extrema direita não será neutralizada por geração espontânea. É hora de ocupar as ruas.

SÓ LUCRO
A absurda pretensão do presidente do Santander, Sérgio Rial, de reduzir salários e extinguir benefícios para manter os funcionários em trabalho remoto, dá a dimensão do ultraliberalismo neofascista. O trabalhador perde a condição humana, passa a ser mera estatística, e se reivindicar torna-se inimigo a ser eliminado. O banco lucrou R$ 14,5 bilhões ano passado.

NA JUGULAR
O cientista político Luís Felipe Miguel se retou com a nova assinatura da Folha. “Um jornal a serviço da democracia”. Ele lembra o apoio à ditadura de 64, classificada como “ditabranda”, ao golpe de 2016, proibido de ser tratado como tal na redação, a defesa do ultraliberalismo, da desnacionalização, a oposição feroz à luta dos trabalhadores e do povo.

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