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PELA LEI
Vozes gabaritadas, inclusive da academia, nos EUA e no Brasil, falam que a extrema direita deve ficar mais violenta após os tumultos da semana passada no Capitólio estadunidense. Pode ser. Mas, basta aplicar a lei com rigor, doa a quem doer. Lá e aqui. Aliás, Trump precisa ser punido, para dar exemplo, inclusive tornando-o inelegível por um bom tempo.
 
HÁ COMPLACÊNCIA
Episódios como o do Capitólio estadunidense e as ameaças que Bolsonaro começa a fazer no Brasil, afirmando irresponsavelmente já haver um conluio para fraudar a eleição em 2022, acontecem por negligência das instituições que deveriam garantir a Constituição e a ordem. Ao permitir uma violação, passa “a boiada toda”, usando expressão bolsonarista.
 
NA BRANDURA
A postura branda do presidente do TSE, Luiz Barroso, com as afirmações irresponsáveis de Bolsonaro, de que houve fraude na eleição de 2018 e vão fraudar também a de 2022, é um bom exemplo da omissão de quem deveria proteger a lei das bandalheiras da extrema direita. Em vez de intimá-lo a provar o que disse, limita-se a acusá-lo de incentivar a desestabilização.
 
SERIA BRUTAL    
Fácil imaginar o que aconteceria se as molequeiras da extrema direita negacionista nos EUA fossem promovidas por negros ou, no caso do Brasil, pelas esquerdas. As elites reagiriam com extrema brutalidade, para “defender a democracia e a sociedade”. Na América, o poder tem classe, cor e gênero. É capitalista, branco e masculino. Daí tanta impunidade.
 
BEM EXPLICADO
Tolerância mútua e reserva institucional. Duas necessidades da vida democrática que Trump, Bolsonaro e outros chefes de Estado e de governo da extrema direita negacionista tanto desprezam, colocando o mundo em alto risco, estão bem explicadas no livro “Como as democracias morrem”, de Steven Levitski e Daniel Ziblat. Excelente leitura. Vale a pena.
        

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