COLUNA SAQUE
FALTA MUITO
Perante tantos crimes e promiscuidades constatadas na operação Spoofing, é muito cinismo do desembargador Gebran Neto, do TRF4, defender a Lava Jato, esculhambada internacionalmente. Na real, ele quer mesmo é livrar a pele, pois referendou a sentença vazia de Moro e chegou ao absurdo de elevar a pena de Lula. As gravações ainda têm muito a contar.
NA ILEGALIDADE
O desafio do jornalista Reinaldo Azevedo ao relator do caso do tríplex do Guarujá no TRF4, João Pedro Gebran Neto, para que aponte pelo menos uma prova capaz de sustentar a condenação de Lula, serve para desmoralizar ainda mais o julgamento e a Lava Jato. O desembargador chamou de “guerra de narrativas”. Pode ser, mas a dele agiu fora da lei.
EM DISGRAMA
Ninguém imaginou que os crimes da Lava Jato fossem descobertos em tão pouco tempo. As revelações do Intercept e agora da Spoofing carimbam a República de Curitiba como verdadeira quadrilha. Mas, está caindo em desgraça. O STF reconheceu a suspeição de Moro e agora o STJ vai fazer busca e apreensão contra os procuradores Dallagnol, Paludo, Castor e Martello.
VINGA NÃO
Só ingenuidade ou má fé para acreditar no comitê de urgência contra a Covid 19. Bolsonaro excluiu os estados e municípios, que estão na base do problema. Não há como dar certo. Foi só para aliviar a pressão, cada vez maior, inclusive porque o colapso na saúde está atingindo até as elites. Resta saber se o Centrão vai cumprir mesmo as ameaças que fez. Vai nada!
MENOS, LIRA
O que concluir das duas ameaças de Arthur Lira, de instaurar o impeachment e suspender as votações? Bravata para tentar enquadrar Bolsonaro na gestão da pandemia ou recado direito e duro das elites que o sustentam? Bom, a primeira é difícil, mas não impossível. A segunda, no entanto, afetaria a agenda ultraliberal e os donos do dinheiro não permitiriam.
