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COLUNA SAQUE

DIPLOMACIA

Muitas especulações e críticas ao voto brasileiro na ONU em favor da retirada das tropas russas da Ucrânia. É importante o governo massificar os motivos da decisão, baseada na defesa da paz, pois há muita desinformação sobre o episódio, que coloca o Brasil como único país do Brics a tomar tal posição, para não contrariar parceiros políticos e comerciais valiosos.

 

ESCLARECIMENTO

“Ao contrário do que dizem os mal-informados, a posição do Brasil relativamente à guerra na Ucrânia tem sido basicamente uma só: condenar a intervenção, mas recusar-se a apoiar as sanções e quaisquer esforços bélicos”. Explicação do sociólogo Marcelo Zero, especialista em Relações Internacionais, assessor da liderança do PT no Senado.

 

CORRELAÇÃO

A questão é complexa e exige habilidade diplomática. As críticas ao voto brasileiro na ONU se baseiam na alegação de que geopoliticamente favorece os EUA e não ajuda nos esforços, principalmente do Brics, do qual o Brasil faz parte, por equilíbrio na correlação de forças no plano internacional. Porém, não dá para afirmar que houve submissão ao império.

 

DESINFORMAÇÃO

Realista, a observação do professor João Cezar de Castro Rocha, de Literatura Comparada da UERJ. "Sem combate à desinformação e ao ódio, não haverá mais democracia. O presidente Lula ficou 580 dias preso devido a uma sucessão de fake news. A chacina de Sinop é consequência da retórica do ódio”. O ministro Flávio Dino tem a mesma opinião.

 

PRIORIDADES

Baixar as taxas de juros e fazer a reforma tributária, duas prioridades para o êxito da democracia social no Brasil. Desafios que exigem do governo grande capacidade de mobilização e articulação, a fim de pressionar o Banco Central, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, e garantir maioria no Congresso para aprovação da reforma.

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