COLUNA SAQUE
SÓ BANDALHEIRA
A revelação do tenente-coronel Mauro Cid, de que Bolsonaro queria esconder criminosos por ataques à democracia no Palácio do Planalto, dimensiona o baixo nível do grupo de extrema direita que, com o apoio da direita, se apossou do poder central entre 2019 e 2022. Nenhum respeito à coisa pública nem à moralidade. É o patrimonialismo no estágio fascinazista.
UMA QUADRILHA
Gravíssimos, os crimes cometidos por Bolsonaro e apoiadores: ataques à democracia e à soberania nacional, culpa na morte de milhares de pessoas na pandemia, de indígenas e quilombolas, falsificação de carteira de vacinação, destruição do meio ambiente, roubo de joias e muito mais. Não formavam um grupo político, agiam como uma quadrilha de alta periculosidade.
MUITO MAIS
Quem viver, verá. À medida que as investigações se aprofundarem, escândalos cada vez mais escabrosos sobre os crimes e planos golpistas de Bolsonaro serão revelados. Claro que prisões e outras punições vão depender do fortalecimento do Estado democrático de direito na correlação de forças com o fascinazismo. Tomara que a civilidade avance e dissipe a barbárie.
MÃOS SUJAS
A direita perfumada, dita liberal, que tem cargos no governo, mas tira onda de oposição para achacar mais, que ajudou a eleger Bolsonaro e depois se disse “madalena arrependida”, tem as mãos sujas na maioria dos crimes cometidos pelo fascinazismo. A linha que a separa da extrema direita é muito tênue. Do ponto de vista político não merece a menor confiança. Lula sabe.
VAMOS VER
O Senado retomou a tramitação da PEC que reduz poderes do STF, pouco dias após o presidente do Supremo, Roberto Barroso, indicado por Dilma e que depois virou lavajatista, ter afirmado que a relação com o Parlamento estava “pacificada”. A proposta dos bolsonaristas tem o apoio do presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Chegou a hora do vamos ver.
