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Por Rogaciano Medeiros

 

EVITAR SURPRESAS

Embora o PL e o Centrão tenham votos suficientes, a aprovação do projeto da dosimetria não deixou de surpreender, pela rapidez como pulou da CCJ para o plenário, o que confirma o acordo revelado por Wagner, embora ele tenha votado contra.  Os protestos de domingo criaram um clima bom para a rejeição e aí as elites resolveram agir, imediatamente, para evitar surpresas.

 

MAIS DEMOCRÁTICO

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) alega que o acordo sobre o projeto da dosimetria foi apenas deixá-lo ir à votação. Péssima desculpa. Ora, com a oposição em maioria na Casa, é o mesmo que “entregar o ouro aos bandidos”. Pior ainda, legitimou o golpe parlamentar dos bolsonaristas. Seria melhor se os democratas se retirassem do plenário.

 

NOVA OPORTUNIDADE

Evidentemente, Lula, como já anunciou, vai vetar o projeto da dosimetria e criticou o acordo. A tendência é a maioria de extrema direita e de direita do Senado derrubar o veto, porém o campo progressista ganha nova chance para articular uma boa resistência à derrubada e promover grandes mobilizações populares, levar o povo às ruas, para pressionar os senadores.

 

PRECISA AZEITAR

Lula se queixou publicamente do acordo para levar o projeto da dosimetria à votação, o que revela falta de sintonia com Wagner, líder do governo no Senado. Em uma conjuntura de ataques constantes da oposição reacionária e proximidade da eleição, o Planalto precisa estar bem azeitado com os representantes governistas no Congresso, especialmente as lideranças.

 

VALEM DESTACAR

Duas observações na votação relâmpago do projeto da dosimetria no Senado. Uma foi Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o presidente Davi Alcolumbre (UB-AP) queria que Lula indicasse ao STF, ter votado sim, a favor da redução das penas dos golpistas e contra a decisão do Supremo. A outra a abstenção de Ângelo Coronel (PSD), da base do governo petista da Bahia.

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