Terça-feira tem rodada de negociação decisiva

Terça-feira (21/08) é um dia decisivo para a categoria. Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e bancos públicos sentam à mesa para mais uma rodada de negociação da campanha salarial. A expectativa é grande nesta semana, já que o Comando Nacional dos Bancários colocou as empresas "contra a parede" e estabeleceu um prazo para apresentação de uma contraproposta.

Desde o início, os bancos só conversam. Falam que querem fechar um acordo, mas, na hora H, dão para trás. Até agora, se limitaram a oferecer a reposição da inflação para o reajuste salarial e demais verbas econômicas. As outras reivindicações da pauta, como a manutenção dos direitos da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e a geração de emprego, seguem sem resposta.

O cenário não muda nos bancos públicos. O BB avançou pouco desde o início das negociações específicas, garantindo alguns pontos do acordo aditivo. Em outros, há retrocessos que expõem e penalizam os funcionários. A discussão do programa GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas) segue sem avanço. O banco tenta a todo custo reduzir os ciclos avaliatórios, de três para dois. Medida que deixa os bancários vulneráveis a perseguições. 

Na Caixa, a situação também não está nada boa. A direção da empresa só conversou efetivamente na última rodada, na sexta-feira (17/08), depois da ampla mobilização dos empregados nas assembleias realizadas em todo o país. Agora, promete apresentar uma proposta global nesta terça-feira (21/08). É esperar, assim como o BNB, que também realiza nova rodada.