Dicas sobre o Novo PAC do Itaú Unibanco
1) Não sacar de imediato o percentual de até 25% do saldo total. Aqui se deve considerar que há a incidência do IR na forma mais pesada. A menos que seja para quitar um imóvel ou adquirir outro à vista para fins de investimento, esse saque prejudicará o retorno mensal em forma de complementação da aposentadoria, pois o saldo principal fica reduzido.
2) Aposentadoria pelo Novo PAC aos 50 anos também não é vantajosa, embora esteja disponível como mecanismo opcional para aqueles que necessitem muito. O Sindicato não recomenda, pois o bancário perde as contribuições que o banco faria entre os 50 anos e os 55 anos e a correspondente rentabilidade, além de começar a consumir suas reservas muito antes do tempo.
3) Não escolher a Renda por Prazo Certo ou Renda Programada a menos que o bancário tenha um objetivo claramente vantajoso para receber esse dinheiro dentro do prazo de 15 anos a 25 anos. Esse mecanismo é muito utilizado nos produtos PGBL vendidos pelos bancos, o que retira a característica previdenciária do plano. Isso que dizer que, se o participante escolhe renda por um prazo de 25 anos e vive além desse período, fica em complementação, pois as reservas foram pagas considerando-se o prazo de 25 anos e se esgotam ao final desse prazo.
4) Nunca sacar o valor máximo de 1% do saldo total de conta se há preocupação de ter sempre algum complemento de aposentadoria. Ao sacar o percentual máximo de 1% começa a ser consumida a parte principal da reserva. O ideal é consumir um percentual máximo mensal de até 0,6%. Para que os valores mensais sejam duradouros e atraentes, o "optimun" de saque mensal deve ficar entre 0,4% e 0,5% do saldo total. Veja bem, essa é uma recomendação do Sindicato para que o saldo total principal dure para sempre e seja sempre capitalizado trazendo ganho ao participante.
5) Durante a fase da acumulação, ou seja até os 55 anos, e embora seja opcional, é importante que o bancário faça contribuições ao fundo para aumentar seu saldo total, porém sem ultrapassar os 12% da sua renda bruta anual no sentido de se evitar a bi-tributação do fundo (outro "presente" de Fernando Henrique Cardoso). O participante poderá todo ano rever o valor ou percentual da sua contribuição para mais ou menos, de acordo com sua disponibilidade.
6) Estudar bem a opção pelo Imposto de Renda, se Regressivo ou Progressivo. No sítio da Fundação Itaubanco é possível simular qual a melhor situação para cada um.
7) Ao fazer sua adesão, o participante faz a escolha de contribuição e forma de IR, mas não faz ainda a opção de pagamento na fase da renda (prazo certo, percentual do saldo) pois essa opção só irá ocorrer quando fizer jus à complementação aos 55 anos.
8) Não esqueça de cumprir todos os passos previstos no sítio da Fundação Itaubanco e de imprimir a adesão e enviá-la à fundação. Só assim a adesão estará garantida.