FMI defende taxar ricos como saída para países endividados

Enquanto Bolsonaro poupa os mais ricos do país, o FMI prevê que a saída para a retomada da economia seria a taxação de grandes fortunas. Segundo o Fundo Monetário Internacional, os governos ao redor do mundo já desembolsaram cerca de R$ 67 trilhões para responder à crise gerada pela pandemia de coronavírus.


O FMI divulgou o relatório “Monitor Fiscal”, em que aponta um caminho para os países responderem ao desafio da retomada da economia. Seria necessário aumentar os impostos sobre os mais ricos para superar o crescente déficit nominal e dívida pública, agravados pela queda acentuada de receita das nações no mundo inteiro.


Dentro das medidas sugeridas pelo FMI estão ações para aumentar o cumprimento de obrigações tributárias, além da progressividade de impostos sobre grupos mais afluentes e menos afetados pela crise econômica gerada pela pandemia.


Outra sugestão do Fundo Monetário diz respeito à possibilidade de reformas para a tributação de empresas. Com um novo sistema, poderiam ser investigadas e taxadas as companhias que tiveram ganhos excessivos durante a pandemia.