Desemprego em alta e bancos demitem 2.600 

Nem mesmo a impressionante marca de 14 milhões de desempregados no Brasil em setembro, sensibiliza os banqueiros. Na verdade, contribuem mais para o aumento no número de brasileiros sem trabalhar. Só na pandemia, os bancos privados já demitiram 2.600 bancários.


Itaú, Bradesco e Santander, os três maiores em atividade no país, colocaram 2.130 funcionários para fora até o momento, mesmo com lucro de R$ 21,7 bilhões no primeiro semestre. Quer dizer, recorreram às demissões para aumentar a rentabilidade.


Sem a menor cerimônia, os bancos descumprem acordo feito com os sindicatos na mesa de negociações de não demitir durante a pandemia. Totalmente diferente de outras empresas afetadas pela crise, que fecharam até as portas, as organizações financeiras, continuaram lucrando muito. 


Os bancos não querem saber de responsabilidade social. Preferem demitir pais e mães de famílias e fechar agências. Depois fazem propaganda para tentar limpar a imagem. Só neste ano gastaram mais de R$ 1,2 bilhão em publicidade.

 

Para alertar a sociedade, o movimento sindical tem feito protestos nas redes sociais e agências como parte da campanha nacional contra as demissões. O Sindicato dos Bancários da Bahia participa ativamente das ações, chamando atenção da população e da categoria para o descaso das empresas.