Filas na Caixa revelam necessidade de contratação
A volta do auxílio emergencial escancara a necessidade de contratação urgente na Caixa. As imagens vistas são muito parecidas em todo o país. Agências com filas intermináveis, mesmo o cliente não podendo realizar o saque ainda. A retirada do dinheiro só será liberada a partir de 4 de maio.
Os empregados trabalham em ritmo acelerado, mas é humanamente impossível dar conta de tanta demanda sem espera. Prevendo o caos, o Sindicato dos Bancários da Bahia solicitou o apoio do poder público para conter as aglomerações. Para se ter ideia, 45,6 milhões de pessoas serão beneficiadas com a nova rodada de pagamento.
Importante destacar que a Caixa teve uma perda significativa do quadro de pessoal. Em 2014 eram 101 mil empregados. Hoje são cerca de 81 mil. Queda de 20 mil bancários.
Paralelamente ao auxílio, os trabalhadores precisam dar conta de outros atendimentos. Sem falar nas metas. Justamente na pandemia, quando os empregados precisam atender milhões de pessoas atingidas financeiramente pela crise sanitária, a direção do banco aumentou a cobrança pela venda de produtos. Uma política de enlouquecer.
Tem ainda o medo constante de ser contaminado pelo novo coronavírus. Uma pesquisa feita recentemente pelas entidades representativas mostra que cerca de 8 mil empregados testaram positivo para a Covid-19, 40 morreram. Realmente, difícil manter a saúde mental equilibrada.