Tudo está o olho da cara no Brasil de Bolsonaro

A política ultraliberal imposta ao Brasil desde o golpe de 2016, com os governos de Temer e Bolsonaro, tem feito a vida mudar, para pior. Direitos foram retirados, o salário praticamente não aumenta. Em muitos casos, o reajuste nem repõe a inflação. O custo de vida não para de subir. Difícil achar um trabalhador contente com a atual situação financeira. 


Para completar, desde que o governo mudou a política de reajuste dos combustíveis, praticada pela Petrobras, quase toda semana tem aumento. Com Bolsonaro, o cenário se agravou. Para se ter ideia, somente neste ano, o preço do gás de cozinha teve cinco reajustes. Em Salvador, custa, em média, R$ 100,00.


Ao justificar a elevação, a Petrobras, sob o comando de Bolsonaro, justifica que os aumentos acompanham a alta nos patamares internacionais de preços do petróleo e derivados. Mas, o presidente prefere mentir, mais uma vez. Disse, nesta semana, que os sucessivos aumentos são decorrentes dos tributos estaduais. 


O Bancário traz dados com a verdade. No início do mês, o preço médio da revenda do botijão de 13 quilos no país foi de R$ 89,84. Desse total, 48,9% representam a margem da estatal, 36,6% ficam com as distribuidoras e os pontos de revenda e 14,5% são impostos estaduais (ICMS).


Enquanto tenta enganar a população com mentiras, Bolsonaro deixa milhões passarem fome. Mais de 20 milhões de brasileiros não têm o que comer. Outros milhões não sabem se vão conseguir fazer as três refeições básicas. Quase 15 milhões estão desempregados. Muitos dos que estão conseguindo passar pela crise, se afundam em dívidas. É o verdadeiro caos.