Ultraliberalismo aumenta as desigualdades no país

A política ultraliberal do governo Bolsonaro, sobretudo a agenda econômica, deixa os brasileiros sem qualquer perspectiva de melhoras. Sem política pública capaz de promover a geração de emprego, milhões seguem à espera de um milagre. 


Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) comprovam. No segundo trimestre deste ano, o percentual de desempregados chegou a 14,1%. Em números, são 14,8 milhões de brasileiros sem trabalho. Sem alternativa, muitos recorrem à informalidade, modalidade que não dá garantia de nada.


Entre os ocupados, 40,6% são informais, aponta a pesquisa. O governo Bolsonaro acha pouco e, enquanto o país afunda em crises, tenta ampliar a flexibilização trabalhista por meio de Medidas Provisórias, como foi a MP 1045, rejeitada pelo Senado recentemente. 


A retirada de direitos aumenta ainda mais as desigualdades sociais. Sem benefícios e com o custo de vida nas alturas, as famílias brasileiras têm de fazer mágica para sobreviver. Muitas não conseguem e são obrigadas a cortar itens básicos, inclusive alimentação e moradia. Não é à toa que mais de 20 milhões de pessoas não têm nada para comer. Número que colocou o Brasil de volta ao Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).