Bancários unidos para manter e conquistar direitos 

Com o avanço do ultraliberalismo no país, os bancários estão unidos para garantir a manutenção dos direitos e avançar nas conquistas durante a campanha salarial deste ano. As negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) começam nesta quarta-feira (22/06). 


A categoria quer reajuste salarial com a reposição da inflação entre 31 de agosto de 2021 e 1º de setembro de 2022 mais aumento real de 5%, de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 12.887,04 reajustada pelo INPC com 5% de ganho real. 


A pauta tem ainda vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 1.212,00), piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 6.535,40), segurança, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, garantia do emprego e a contratação de funcionários para atender a alta demanda.


Entre as cláusulas sociais, atenção à saúde, já que um terço dos trabalhadores usam medicamentos controlados. Vale lembrar que mesmo com as crises econômicas e sanitária, os bancos continuam com lucro bilionário. No primeiro trimestre de 2022, o resultado das cinco maiores organizações financeiras do país foi de R$ 28 bilhões. 


Além disso, os bancários também têm como prioridade a defesa do Brasil. A luta é por um país com equidade, sem preconceito, com geração plena de emprego, salário digno e mais investimentos em saúde e educação.