Insegurança alimentar afeta mais mulher negra

Resultado da política ultraliberal do governo de Jair Bolsonaro, mais de 115 milhões de brasileiros enfrentaram algum tipo de insegurança alimentar entre 2019 a 2021. Com recorte de Salvador, estudo feito recentemente pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), constatou que os lares chefiados por mulheres negras são os mais ameaçados pela fome. 


Na capital baiana, 21,2% das casas comandadas por negras estão em insegurança alimentar moderada ou grave e outras 25,6%, em nível leve. O resultado somado das duas categorias comprova a presença de preocupações em relação ao acesso à comida em quantidade e qualidade em mais da metade dos domicílios. 


O levantamento constata ainda que em 74,5% dos lares chefiados por homens brancos não há preocupações relacionadas à comida. Quer dizer que existe acesso à alimentação em quantidade e de qualidade. 


Insegurança alimentar é considerada grave quando há ocorrência de fome ou quando a quantidade de alimentos para as crianças é restrita. Já a moderada é quando os alimentos para adultos são restritos e leve no caso de as pessoas não saberem se terão acesso à comida em um futuro próximo.