Eletrobras quer aumento de 130% para diretores 

O objetivo da privatização da Eletrobras, realizada sem nenhuma transparência pelo governo de Jair Bolsonaro, começa a surgir. Pretende aprovar um pagamento extra e milionário aos diretores. A proposta prevê um reajuste da ordem de 130% na remuneração da administração da empresa, retroativo a abril deste ano.


O percentual corresponde a um pagamento de R$ 35,9 milhões destinados a diretores, conselheiros de administração, conselheiros fiscais e integrantes de comitês estatutários de assessoramento ao conselho. Mas, em abril, o valor total aprovado foi de R$ 15,441 milhões. 


A nova remuneração foi proposta logo depois que a empresa promoveu o primeiro PDV (Plano de Desligamento Voluntário), com potencial adesão de 2 mil trabalhadores que já estão aposentados, mas que seguem exercendo função na companhia ou enquadrados como “aposentáveis”.

 

A intenção é aprovar o reajuste na última AGE (assembleia geral extraordinária) Eletrobras, em 22 de dezembro. Ou seja, antes da posse do novo governo para fazer valer a política entreguista de Jair Bolsonaro.