Crédito barato para estimular a economia

Entre as medidas sinalizadas em conversa com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre “uma agenda rápida” para o país, estão redução do spread bancário, sistemas de garantia e melhoria do ambiente de concorrência no setor financeiro. “Estamos com uma taxa de juros de 13,75% e uma preocupação com eventual retração do crédito no Brasil”, disse Haddad.

Diante do grande endividamento da população brasileira, especialmente depois dos últimos anos de retrocessos, baratear o crédito seria uma solução para estimular o crescimento econômico do país. Foi o que defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao reforçar que a “questão do crédito entrou na ordem do dia”. 


Entre as medidas sinalizadas em conversa com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre “uma agenda rápida” para o país, estão redução do spread bancário, sistemas de garantia e melhoria do ambiente de concorrência no setor financeiro. “Estamos com uma taxa de juros de 13,75% e uma preocupação com eventual retração do crédito no Brasil”, disse Haddad. 


Outro comunicado feito na reunião, realizada na Febraban (Federação Brasileira de Bancos), nesta terça-feira (31/01), é que o programa Desenrola, que vai refinanciar as dívidas das famílias negativadas, deve ser lançado neste mês e uma proposta deve ser apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. Até 40 milhões de brasileiros com renda até dois salários mínimos (R$ 2.604,00) estão endividados e devem ser contemplados.