Pressão em cima dos bancos

Em Salvador, os protestos do Sindicato dos Bancários da Bahia atrasaram em uma hora a abertura das agências da Barra, Pituba e Tancredo Neves. Os diretores usaram bananas, como símbolo ao descaso das organizações financeiras às demandas da categoria.

Por Renata Andrade

Pressionar os bancos para a entrega de uma proposta digna e global para os bancários na negociação de terça-feira (20/08). A categoria não aguenta mais enrolação depois de sete rodadas. Este foi o foco do Dia Nacional de Luta, nesta quinta-feira (15/08). 

 


As manifestações se concentraram nas agências do Santander, que ainda tem o agravante de demitir os funcionários para recontratar com CNPJ. Em outras palavras, terceirizar para fraudar a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) e retirar direitos. 

 

 

Em Salvador, os protestos do Sindicato dos Bancários da Bahia atrasaram em uma hora a abertura das agências da Barra, Pituba e Tancredo Neves. Os diretores usaram bananas, como símbolo ao descaso das organizações financeiras às demandas da categoria. 

 

Na Bahia, os trabalhadores ainda precisam lidar com os transtornos causados com a mudança do plano de saúde. O atual é extremamente deficitário. É difícil achar médicos credenciados e até laboratórios e hospitais. Há casos, inclusive, de pessoas que tiveram o tratamento interrompido.

 

“Além da luta por um acordo que atenda as reivindicações da categoria, reivindicamos a atenção do Santander para os problemas específicos, que não são poucos”, reforçou o diretor do SBBA, Adelmo Andrade. 

 


O Santander lucrou R$ 6,18 bilhões no primeiro semestre de 2024 e a unidade brasileira contribuiu 18,8% do lucro global de € 6,059 bilhões. O que não impediu que a empresa reduzisse 119 postos de trabalho no segundo trimestre.

 

Mesa única
Também está marcado outro dia de mobilizações dos bancários para a segunda-feira (19/08), um dia antes da próxima negociação, marcada para terça-feira (20/08). Tudo para acabar com a enrolação da Fenaban, que na última rodada, não apresentou nenhuma proposta às reivindicações das cláusulas econômicas - aumento real dos salários, melhorias na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e demais remunerações, incluindo vales alimentação e refeição.