Assédios milionários de Pedro Guimarães
O número de denúncias da prática quadruplicou no comando do ex-presidente da Caixa. Dados do MPT (Ministério Público do Trabalho) mostram que, entre 2013 e 2018, a média de reclamações recebidas pelo banco era de 80 por ano. Já de 2019 até setembro de 2022, sob Pedro Guimarães, pulou para 343 anuais, alta de 425%.
Por Angélica Alves
A gestão do ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, aliado de Jair Bolsonaro, continua gerando prejuízos ao banco. Os casos de assédio moral e sexual protagonizados pelo executivo resultaram em condenação em vários processos e a instituição fechou acordos que chegam a R$ 14 milhões.
O número de denúncias da prática quadruplicou no comando do ex-presidente da Caixa. Dados do MPT (Ministério Público do Trabalho) mostram que, entre 2013 e 2018, a média de reclamações recebidas pelo banco era de 80 por ano. Já de 2019 até setembro de 2022, sob Pedro Guimarães, pulou para 343 anuais, alta de 425%. Número assustador.
A Caixa também foi condenada em processos de assédio moral movidos por sindicatos e entidades representativas de diversos estados. Entre as práticas apontadas nos processos estão a obrigatoriedade do empregado de comer pimenta e fazer flexões no solo, que resultaram em indenizações por danos morais de R$ 52 mil e R$ 3,5 milhões, respectivamente. As acusações de assédio sexual ainda aguardam decisão judicial.